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Negócios

  • Ana Paula Lima
  • 22 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Precisamos falar da Beyoncé. Não da cantora propriamente dita, muito menos do Jay Z, Blue Ivy, Lemonade, ou qualquer outro assunto ligado a ela. O que nos interessa aqui é falar sobre a moda e as relações de trabalho embutidas nessa indústria fascinante e que borbulha sem parar.

A Beyoncé é energia, criação, inspiração. Qualquer assunto que esteja envolvido ao nome dela, pode ter certeza, vai dar mídia e muito business. Seus milhões de seguidores têm a constante necessidade de saber tudo que ocorre com sua vida pessoal e profissional. Uma coisa é certa. Beyoncé reina.

E por ser essa “obra” de pessoa, suas atitudes e roupas são “imitadas” sem cessar. Talvez esse seja um dos maiores motivos para o lançamento da marca Ivy Park, inspirado no nome da filha e no cotidiano dos praticantes de esportes.

Porém, é muito estranho ligar uma coisa com a outra. A artista gente boa, simples, com atitudes legais quando se fala em feminismo e combate às desigualdades, por qual motivo teve o seu nome envolvido com a prática de trabalho análogo ao de escravo?

A cadeia produtiva não deve ter sido fiscalizada com devida atenção. Os parceiros podiam estar objetivando a redução de custos... esses e outros “motivos” não devem ter sido notadas com maior atenção. Não importa a desculpa dada. O que fere é saber que isso ocorre em pequenas e grandes marcas de moda, independente de nomes envolvidos.

Com a Ivy Park estampada no camisetão ao levantar peso no crossfit, o merchan magnético de um nome potente como esse vai despertar os olhares dos curiosos. Posição, status adquiridos pra quem veste uma camisa dessa. Mas do outro lado do continente, quem costura para a Park, tende trabalhar mais de seis meses para chegar ao valor de venda desse camisetão, em troca de dinheiro para o alimento dos filhos.

Foto: Divulgação

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