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Foto: Reprodução/Google
É muito triste saber que nos dias atuais ainda existem pessoas que levam uma vida miserável para que se tenha o mínimo existencial. Essas pessoas têm jornadas de trabalho desumanas, sem o mínimo de conforto e outros direitos básicos nos estabelecimentos onde trabalham. E tudo isso para ganhar um salário que não é suficiente nem ao menos para pagar suas contas e ter uma vida mais estável.
Como, em pleno século XXI, o governo continua com os olhos fechados, fingindo que o problema da escravidão ficou para trás? É inadimissível que lojas cobrem preços absurdos por uma peça de roupa e ao mesmo tempo possa pagar tão pouco para a sua confecção.
Se houvesse mais fiscalização, mais humanidade nas pessoas e mais respeito pelo próximo, acredito que o trabalho escravo na moda não ocorreria com tanta frequência e não seria um problema em que a sociedade tivesse tapado os olhos.
Pior ainda é saber que essas pessoas que se submetem a essas condições, não têm oportunidades na vida, por falta de uma educação de qualidade, e por falta de estrutura do governo de diversos países, que fingem não conhecer o problema. E ainda com frequência, assistimos nos noticiários casos de crianças que são exploradas para a contribuição desses trabalhos.
A escravidão infantil é ainda mais revoltante, pois ao invés dessas crianças estarem em escolas, cuidando do futuro da sociedade,
elas estão sendo mal tratadas e obrigadas a fazer trabalhos que nem adultos conseguem.
Os direitos fundamentais estão estabelecidos na Constituição Federal Brasileira, mas não parecem ser seguidos. O problema é que esse tipo de escravidão não ocorre apenas no Brasil, pois nos países mais pobres e com menos infraestrutura, é que encontramos a maioria dos casos. Esse é um problema sério que a humanidade ainda terá que resolver. Mas quando isso se solucionará? Será que há solução? Essa é uma pergunta que ainda durará muitos séculos.
O que nós sabemos é que a sociedade precisa de mais compaixão e respeito pelo próximo, se isso ocorrer algum dia, teremos oportunidades iguais para todos e mais justiça.
Natália Lima
Estudante de Direito e com 20 anos, Natália é uma consumidora ativa! Porém, não deixa de pensar nos bastidores da moda e a relação com trabalho escravo na linha de produção.